terça-feira, 8 de maio de 2012

"Parecia inofensiva, mas ME dominou..."




Diante do crescente aumento da utilização das redes sociais, em especial o Facebook, entendemos ser necessário algumas considerações sobre a utilização deste meio de comunicação por parte dos cristãos.


O uso do computador, e conseqüentemente, da internet, eram atribuídos ao público jovem. Os adultos tinham certa aversão ou dificuldade para entender como funcionava este mecanismo tão complexo com termos do tipo “downloads”, “upgrades”, “followers”, “twetts”, “scraps”, etc.


Mas com o tempo, verifica-se que já não existe mais esse limite em relação a faixa etária, mas de maneira assustadora, a utilização do computador passeia pela vida de indivíduos de todas as idades.


Com certeza, junto com o avanço digital, vêm as facilidades que este nos proporciona, como por exemplo, a com comunicação com o outro, não importando em que lugar do planeta o outro está. A praticidade em transações financeiras, como transferências, pagamentos e compras pela rede. A divulgação de um produto, empresa ou talento também merecem destaque. Várias causas sociais têm a internet como meio de divulgação. Temos exemplos de muitos artistas que ficaram conhecidos através de vídeos postados no Youtube.



A procura por empregos, busca por informação, entretenimento, estudos. Sem dúvida alguma, temos muitos benefícios oferecidos pela internet, mas juntamente com as facilidades virtuais aparecem também os perigos, e estes, obviamente não atingem apenas os cristãos, mas a todos os usuários desta máquina.

Para começar, poderíamos citar a superficialidade nas relações pessoais. Prova disso, está no fato de que popularidade está relacionada ao número de “amigos” que você tem em determinada rede social. Juntamente com isso, descaracterizamos a palavra “AMIGO”. Estamos perdendo a noção do que significa estar junto, do calor humano, do abraço, da ligação no dia do aniversário. Agora, basta enviar em “recado” que já fiz minha parte.


A superexposição é algo que também merece destaque. A internet nos dá a sensação de que nos tornamos pessoas públicas. Pensamento incentivado pela mídia, que tem como objetivo publicar aquilo que diz respeito à vida pessoal das celebridades. Não é raro encontrarmos matérias do tipo ““fulano” foi visto caminhando no shopping” (e daí?); “”ciclana” foi flagrada (flagrada – parece que estava cometendo um crime) jantando com o namorado”, mas enfim. E tudo o que fazemos precisa ser visto e todos precisam “curtir”. Situações extremamente pessoais e íntimas se tornam abertas a todos aqueles que estão no meu “perfil”.



A maneira como uso meu tempo poderia encabeçar a lista dos perigos na utilização da internet. Às vezes passamos horas à frente do computador pesquisando perfis de outros usuários, comentando fotos, verificando a agenda daqueles que queremos saber o que irão fazer ou o que fizeram, jogando, assistindo, etc. Não é raro encontrarmos pessoas que dedicam todo tempo livre que tem para ficar na rede; fazendo o que? Infelizmente, muitas vezes a resposta a esta pergunta é: NADA. E como não estamos falando apenas do público jovem, muito além dos estudos e trabalhos serem prejudicados, hoje as famílias são duramente atingidas devido a má utilização da internet. 

Pais que ao invés de terem um tempo com seus filhos, estão “navegando”. Maridos que sabem tudo o que está acontecendo na vida dos amigos, mas não conhecem as dificuldades que sua esposa enfrenta dentro de casa em relação aos filhos. Esposas que não acompanham mais o desenvolvimento das crianças. Filhos que não se relacionam mais com seus pais, porque o uso excessivo do computador não os permite.


Agora para nós como cristãos, existem alguns perigos que estão ao nosso “derredor”. E, como discípulos de Jesus, precisamos estar alertas em relação a eles. Poderíamos ter um olhar bíblico diante dos problemas que já mencionamos.
A grande pergunta que temos que fazer é “O que os nossos olhos têm visto na internet?” Ao mesmo tempo que a internet nos proporciona vários benefícios, nela também, temos acesso livre a materiais relacionados a pornografia, pedofilia, pirataria, conversações torpes, e-mails com piadas preconceituosas, com conteúdo erótico, humor trágico, a curiosidade em visualizar fotos mais “ousadas” daqueles que estão em nosso perfil, etc. A palavra de Deus deixa claro que “devemos ser santos, como nosso Deus é santo”, e ainda, “se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão” Mt. 6.22-23;

Se quisermos agradar a Deus e andar na luz, precisamos cuidar dos nossos olhos para não pecar contra Ele. Aquilo que vemos, ouvimos e lemos são responsáveis por aquilo que somos. Eles influenciam diretamente o nosso caráter. Muitos cônjuges têm adulterado “virtualmente” através daquilo que os seus olhos têm acessado, seja na internet ou em qualquer outro lugar. 


Muitos jovens têm alimentado seus desejos através destes materiais, mas isto, ao invés de saciá-los acaba os empurrando para uma vida de promiscuidade e de deturpação. Terminam dominados pelo pecado e por sua velha natureza. A exteriorização de seus desejos de maneira prática é o próximo passo para aqueles que se deixam dominar por pensamentos impuros.



Isto sem mencionar a pirataria. O “não furtarás” não se aplica apenas ao dinheiro do outro, mas também aos softwares, músicas, livros e filmes que tenho baixado na internet. Estou me apropriando de um bem sem pagar por ele, e isto é ilegal.

Não apenas corremos o risco de cair, como infelizmente, temos a capacidade de fazer com que os outros caiam. Surgiu uma tendência nas redes sociais. Quando gostamos de uma imagem é possível compartilhá-la, e desta maneira, todos os meus contatos podem visualizá-la. Um aplicativo interessante, quando as imagens também o são. 

Infelizmente não é sempre assim. Muitas imagens trazem conteúdo sexual, humor trágico, são preconceituosas, fazem uso de uma linguagem vulgar, banalizam a violência, etc. Quando compartilhamos este tipo de imagem é como se atestássemos que concordamos com a mensagem que estas imagens passam. Estamos promovendo e divulgando aquilo que é contrário a mensagem do Evangelho. Precisamos nos preocupar em “ser sal e luz” também nas redes sociais. O pecado no mundo virtual é o mesmo fora dos computadores e têm conseqüências devastadoras em nossa vida espiritual.

Preciso ser um usuário consciente, mas acima de tudo, um cristão consciente, um bom mordomo de Cristo em relação a toda minha vida. Desta maneira, até mesmo através da internet, revelaremos a quem servimos e o por que somos diferentes! 



Que Deus nos abençoe e ajude!

  Um comentário:

  1. Legal Fer!

    Saudades de você!
    Como foi, ou tá sendo o acampa?
    Acredito que essa semana eu passe em Bauru, quem sabe a gente não se vê...abraço!

    Fique na Paz!

    Seu irmão menor =)
    Géss

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